Confira abaixo algumas letras
de músicas cantadas na roda:
Capoeira que vem da Bahia - d.p
Capoeira que vem da Bahia, da cidade de São Salvador
Hoje eu mando um abraço pra ela e digo pro meu amor
Que hoje eu tô pra morrer de saudade, capoeira não voltou
Capoeira que meu mestre ensinou, o dinheiro não pode pagar
Capoeira não tem dia, nem tem hora pra jogar
Capoeira é no pau, no pé e na mão/É na ponta da faca é no facão (coro)
Capoeira é no pau, no pé e na mão/É na ponta da faca é no facão (coro)
Tico-Tico canta no mato, sabiá na laranjeira
Nunca vi roda de samba, oiaiá, sem jogo de capoeira
Capoeira é no pau, no pé e na mão/É na ponta da faca é no facão (coro)
Besouro preto – Mestre Mão Branca
Em Santo Amaro
Pelas bandas da Bahia
Besouro era falado pela sua valentia
Negro valente, era forte com touro
Usava brinco de ouro
Lenço preso no pescoço
Trazia seu berimbau e uma navalha no bolso
Besouro Preto foi falado na Bahia
Temido em Santo Amaro pela sua valentia
Besouro êhhhh, Besoura ahhhh
Besouro Preto, Besouro de Mangangá
Besouro êhhhh, Besoura ahhhh (coro)
No mundo inteiro
Não há que não ouviu falar
Besouro êhhhh, Besoura ahhhh (coro)
Apanha a laranja no chão tico-tico - d.p
Apanha a laranja no chão tico-tico
Quebre-me a cara, o dinheiro eu fico
Apanha a laranja no chão tico-tico (Coro)
Não é com a mão, nem é com o pé, é com o bico
Apanha a laranja no chão tico-tico (Coro)
Se meu amor for embora eu não fico
Apanha a laranja no chão tico-tico (Coro)
Minha toalha é de renda, é de bico
Apanha a laranja no chão tico-tico (Coro)
Capoeira Capu - d.p
Capoeira Capu
Maculelê, Maracatu (Coro)
Capoeira Capu
Maculelê, Maracatu (Coro)
Meu filho quando nascer vou perguntar pra parteira
O que é que o meu filho vai ser
O meu filho vai ser capoeira
Capoeira Capu
Maculelê, Maracatu (Coro)
A manteiga derramou - d.p
Vou dizer a meu sinhô/Que a manteiga derramou
E a manteiga não é minha/E a manteiga é de ioiô
[refrão]
A manteiga é de ioiô/Caiu na água e se molhou
[refrão]
A manteiga é do patrão/Caiu no chão e derramou
[refrão]
Aí, ai, ai, ai, Doutor - d.p
Ai, ai, ai, ai, doutor,
Velejando no mar eu vou, eu vou
Ai, ai, ai, ai, doutor,
Navegando no mar eu vou eu vou,
Ai, ai, ai, ai, doutor,
Berimbau tá tocando,
E a roda formando,
Eu sou capoeira,
Me chama que eu vou
Ai, ai, ai, ai, doutor,
Velejando no mar eu vou, eu vou
Ai, ai, ai, ai, doutor,
Navegando no mar eu vou eu vou,
Abalou capoeira, abalou. - d.p
Abalou capoeira abalou, o abalou vem abalar.
Abalou capoeira, abalou.
E abalou vem abalar.
Abalou capoeira, abalou./E abalou vai abalar.
Capoeira jogo praticado - d.p
E meu mano, o que foi que tu viu lá
Eu vi Capoeira matando, também vi Maculelê /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador
Sou discípulo qui aprende, sou mestre qui da lição
Na roda de Capoeira, nunca dei um golpe em vão/Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador/Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador
Manoel dos Reis Machado, ele e fenomenal
Ele e o mestre Bimba, criador da Regional /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador
Capoeira e luta nossa, da era colonial
Nasceu foi na Bahia, angola e Regional /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador
É da nossa cor – Mestre Mão Branca
Aue aue aue-e lele lelele lelelo
Aue aue aue-e lele lelele lelelo
Ta no sangue e na raça Brasileira, Capoeira /É da nossa cor
O berimbau /É da nossa cor
O pandeiro /É da nossa cor
O atabaque /É da nossa cor
O reco-reco /É da nossa cor
O agogô /É da nossa cor
É defesa ataque - d.p
Capoeira/É defesa ataque/é ginga de corpo/é malandragem
repete
O maculelê é a dança do pau
Na roda de capoeira quem comanda é o berimbau
Capoeira!
É defesa ataque/é ginga de corpo/é malandragem
Faca de tucum - d.p
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Diz a história, que mataram seu Besouro
foi na Bahia, Santo Amaro em Salvador
morreu deitado dentro de rede de corda
de nada valeu mandinga da traição não se salvou.
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Corpo fechado, magia com reza forte
na vida não levava lição de ninguém
cordão de ouro, também chamado Besouro
hoje joga capoeira com os mestres do além
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Dormi sonhando com o berimbau tocado
vejo uma roda com Besouro e Paraná
fico lembrando desses mestres do passado
sinto um desejo danado de capoeira jogar.
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Educação na capoeira – Mestre Mão Branca
De que adianta ter estudo? /De que adianta ter estudo?
Se eu posso me comparar /pois eu também sou doutor
nessa arte popular /Eu pego meu berimbau
o atabaque e o pandeiro /E me jogo nesse mundo
prá aprender ser mandingueiro /E vocês que são formados
que dizem ter educação /Às vezes vocês não vêem
o que eu presto atenção /Vejo crianças sendo mortas
e jogadas no porão /O que elas pegam prá comer
é o que você joga no chão /Pois a minha educação
não foi a escola quem me deu /quem me deu foi a capoeira
Hoje eu agradeço a Deus /Adeus escola, meu mano /berimbau tá me chamando
Ia Ia Io Io - d.p
Menino com quem tu aprendeu
Menino com quem tu aprendeu
Aprendeu a jogar Capoeira aprendeu
Quem te ensinou já morreu
Quem te ensinou já morreu
0 seu nome esta gravado
Na terra onde ele nasceu
Salve o Mestre Bimba
Salve a ilha de Maré
Salve o Mestre que me ensinou
A mandinga de bate com o pé
Mandingueiro cheio de malevolência
Era meu mestre ligeiro
Jogava conforme a cadencia
Do toque do berimbau
Salve o Mestre Bimba
Criador da Regional
Salve o Mestre Bimba
Criador da Regional
laiàioiô
laiàioiô
laiàioiô
Aprendeu Meia-lua aprendeu
Martelo e Rabo de Arraia
Jogava no pe da ladeira
Muitas vezes na beira da praia
Salve São Salvador Salve a
Ilha de Maré
Salve o Mestre que me ensinou
a mandinga
De bater com o pé
Toda Bahia chorou - d.p
Toda a Bahia chorou
Toda a Bahia chorou
No dia que a capoeira de angola perdeu seu protetor
Mestre Pastinha foi embora
Oxalá que o levou
Lá pras terras de aruanda
mas ninguém se conformou
chorou general menino
chorou mocinha doutor
preta velha feiticeira
e o grande babalaô
Berimbau tocou iúna
Num toque triste de morte
a capoeira foi jogada
ao som da triste canção
Da boca do mandingueiro
de dentro do coração
Mas não houve na Bahia
quem não cantasse esse refrão
Mas não houve na Bahia
quem não cantasse esse refrão
Iê, vai lá menino
mostre o que o mestre ensinou
Mostre que arrancaram a planta
mas a semente brotou
E se for bem cultivada
dará bom fruto
e bela flor
Ai, ai, ai dê
Mestre Pastinha, eu cantei prá você
Povo de Luanda – Mestre Mão Branca
Ai negro rezava /Pedindo paz a Deus do céu
e na prece ele chorava /dizendo que a vida era cruel
Acorrentado na senzala /se ajoelhava ao chão
Muitas vezes lamentava /Não entendia a razão
de todo aquele sofrimento /de tanta judiação
Povo de Luanda /um dia lutou e venceu
Conquistou sua liberdade /que ele sempre mereceu
Negro era castigado /pelo chicote do feitor
olhando a ferida ele chorava /sentindo sozinho a sua dor
Trabalhava sem parar /preso no canavial
naquele tempo ele era visto /como outra espécie de animal
Povo de Luanda /um dia lutou e venceu
Conquistou sua liberdade /que ele sempre mereceu
Negro foi muito valente /ao fugir de seu senhor
na esperança de liberdade /nas matas se refugiou
Povo de Luanda /um dia lutou e venceu
Conquistou sua liberdade /que ele sempre mereceu
No quilombo dos Palmares /cantava junto uma nação
Salve, salve o Rei Zumbi /Viva o fim da escravidão
Povo de Luanda /um dia lutou e venceu
Conquistou sua liberdade /que ele sempre mereceu
Louvor a Pastinha (Tony Vargas)
"Certa vez, perguntaram a seu Pastinha o que era a capoeira.
Mestre velho e respeitado, ficou um tempo calado, revirando a sua alma,
se virou e respondeu com calma em forma de ladainha
'A capoeira é um jogo, é um brinquedo,
é se respeitar o medo e dosar bem a coragem.
é uma luta, é manha de mandingueiro,
é o vento no veleiro,
é lamento na senzala.
Um berimbau bem tocado
O riso de menininho
A capoeira é vôo de um passarinho
é bote de cobra coral
Sentir na boca
Todo o gosto do perigo
E sorrir para o inimigo
Apertar a sua mão
é o grito de Zumbi
Ecoando no Quilombo
é se levantar de um tombo
Antes de tocar o chão
é o ódio
E a esperança que nasce
O tapa que explodiu na face
foi arder no coração
é enfim
Aceitar o desafio
Com vontade de lutar
Capoeira é um pequeno navio
Solto nas ondas do mar'"
Capoeira na Lagoa – Mestre Mão Branca
Capoeira quando vem lá da lagoa
Cuidado moço com o balanço da canoa
Ô capoeira faça tudo que quiser
Só não maltrate o coração dessa mulher
Ô capoeira quando vem lá das Gerais
Cuidado moço com o balanço do rapaz
Meu orgulho – Prof. Eros e Passarinho
O meu orgulho é ver meu mestre jogar/ Quando ele joga é aquela euforia
É tanta gente querendo chegar/ Esta é a minha alegria
Não mexa com o velho/ Que ele é mandingueiro
Não desafie seu mestre/ Que é falta de respeito
Quem não tem o segredo/ Não pode ensinar
Tem que ser discípulo/ Para mestre chegar
Refrão
Irmão ou amigo/ Um bom companheiro
Um pai sempre forte/ Em todos os conceitos
Por nosso Pastinha/ Ou Mestre Bimba
Fará sacrifícios / Mãe, viva a capoeira.
Amor de capoeira - Mestre MãoBranca
É difícil perder/ e até superar
Quando o amor vai embora / Faz o capoeira chorar
Ela foi / Foi-se embora
Pra onde / Eu não sei
Eu só sei / Que ela foi
Uma mulher que amei
Mas aí tem o ditado/ De domínio popular
Passar ou passar mal/ Tudo na vida é um passar
O le lê O le lê
O le lê O la la
Quando o amor vai embora/ Faz o capoeira chorar
Passar bem ou passar mal/ Tudo na vida é um passar
O le lê O le lê
O le lê O la la
Hoje tenho consciência daquilo que Deus me deu
Entendi com coerência/ Foi ela quem me perdeu
O le lê O le lê
O le lê O la la
Aidê, negra africana – Mestre Mão Branca
Aidê era uma negra africana/Tinha magia no seu cantar
Tinha os olhos esverdeados/E sabia como cozinhar
Sinhozinho ficou encantado/Com Aidê ele quis se casar
Eu disse: Aidê não se case/Vá pro quilombo pra se libertar
Aidê, foge pra camugerê./Aidê, foge pra camugerê.
No quilombo de camugerê/Liberdade Aidê encontrou
Juntou-se aos negros irmãos/Descobriu um grande amor
Hoje Aidê canta sorrindo/Ela fala com muito louvor
Liberdade não tem preço/O negro sabe quem o libertou
Aidê, foge pra camugerê./Aidê, foge pra camugerê.
Sinhozinho que disse então/Com o quilombo eu vou acabar
Se Aidê não se casa comigo/Com ninguém ela pode casar
Aidê foge pra camugerê./Aidê foge pra camugerê.
Chegando em Camugerê/Sinhozinho se surpreendeu
O negro mostrou uma arma/Que na senzala se desenvolveu
O negro venceu a batalha/No quilombo Sinhozinho morreu
Aidê, foge pra camugerê./Aidê, foge pra camugerê.
Igreja do Bonfiim - d.p
Igreja do Bonfiim
Mercado modelo
Lagoa do Pelourinho
A baixa do sapateiro
Por falar em Rio Vermelho
Eu me lembrei foi do terreiro
Igreja de São Francisco
A Praça da Sé
Onde ficam as baianas
Vendendo acarajé
Por falar em Itapoan
E Lagoa do Abaeté
Camaradinha
Iê viva MeuDeus
Iê viva Meu Mestre
Iê quem me ensinou
Iê a capoeira
Negro Ilê – Mestre Mão Branca
Diga lá menino velho/ Do jeito que me contou
Como se faz essa ginga/ Como é que nego escapou
Se é maldade ou se é brinquedo/ De um tempo que já passou
Diga lá menino velho/ Oi me diga quem te ensinou
É nego ilê, é nego ilê/ Ilê, ilê, lele
É nego ilê, é nego ilê/ Ilê, ilê, lele
Meu senhor toma cuidado/ Não sei bem como é que é
Não sei de que lado veio/ Se é de angola ou de Guiné
Eu só sei que esse nego/ Pode lhe matar com o pé
Refrão
Meu patrão manda recado/ Pra fazenda e pro grotão
Reúne todos os soldados/ Vê se avisa o capitão
Que é pra ele ir bem armado/ E levar seu batalhão
Negro é bruxo da senzala/ E não quer ser escravo não
Meu berimbau camará - d.p
Prepara o arame/ Enverga a madeira de jequitibá
Traz a moeda cabaça, o caxixi da feira/ Que eu quero jogar
Meu berimbau ee/ Meu berimbau camará
Ele é enfeitado com laços de fitas e conchas do mar
Eu encanto o sereno/ Disfarço o veneno
Venço a solidão/ Rezo São Bento grande
São Bento pequeno/ Conforme a razão
Na roda o medo nos fala/ Moleque aprende a lição
Coragem nunca se cala/ Vence quem tem coração
Com o pé na senzala negro se ajoelha fazendo oração
Meu berimbau eê/ Meu berimbau camará
Ele é enfeitado com laços de fitas e conchas do mar
Vem menina vem/ Descendo a ladeira
No cais dourado vai ter capoeira pra jogar
Dança morena faceira/ Vagueia na beira domar
Nego vem de zonzeira vem da gameleira/ Chegou pra jogar
Na Bahia tem - d.p
Na Bahia tem/ Vou mandar buscar
Bimba e Pastinha
E Besouro Mangangá
Na Bahia tem/ Vou mandar buscar
Berimbau ligeiro
E ferro de engomar
Luanda ê - d.p
Luanda ê pandeiro
Luanda ê Pará
Teresa samba deitada
Idalina samba em pé
Oh lá no cais da Bahia
Na roda de capoeira
Não tem lelê não tem nada
Não tem lelê nem lalá
Oh Lala e laela
O lelê (coro)
Para roda capoeira (Mestre Itapoan)
Para roda capoeira/ Para vai ter que parar
Eu não paro/ já disse que não
Eu só paro esta roda/ Se o Mestre mandar
Ai eu jogo capoeira/ Aqui e em qualquer lugar
O meu Mestre foi Seu Bimba/ Criador da regional
Refrão
Dou martelo, vingativa/ Dou tesoura e coisa e tal
Esse é o jogo de Seu Bimba/ Esse é o jogo regional
Refrão
Meu amigo toca uma iúna/ Mas não jogue assim fechado
Isso não é jogo pra moleque/ É um jogo pra formado
Ajuda eu berimbau (Toni Vargas)
Ajuda eu berimbau/ Ajuda eu a cantar (repete)
Preto velho no tempo do cativeiro
Trabalhava o dia inteiro/ Na senzala a matutar
Uma maneira de domingo no terreiro/ Capoeira em sua dança ocultar
Refrão
Negro africano que é de sangue nosso irmão
Em terras brasileiras virou a capoeira
Pra sua libertação
E na província quiseram ela acabar
Mas como um broto de cana
Brotou e voltou a plantar
Saudade do capoeira - d.p
A saudade/ No coração do capoeira
É igual a uma rasteira/ Faz o berimbau parar
Entãovai tocar um toque de angola
Onde o capoeira chora/ Mesmo sem querer chora
Aí se vê/ O lamento de um guerreiro
Sem rumo sem paradeiro/ O poeta que aparece
Ele se esquece/ Que é forte e perigoso
Tira o lenço do pescoço/ E joga um verso no ar
E diz amor/ Por favor espere um pouco
Não vá me trocar por outro
Eu vou ali já volto já (coro)
Que de amor tou quase louco
Chora meu cativeiro - d.p
Chora meu cativeiro/ Meu cativeiro meu cativerá (repete)
Você diz que preto é feio/ Preto tem uma linda cor
Com preto você escreve/ Cartinha pro seu amor
Refrão
Quando for falar de preto/ Fale com educação
O defeito não é ser preto/ O defeito é ser ladrão
Refrão
A mulher pra ser bonita/ Não precisa se pintar
A pintura vem do cão/ A beleza Deus quem dá
Cor de mistério (M. Mão Branca)
Oi Nagô é uma cor de mistério
De mistério (coro)
Uma cor de luar
De luar (coro)
Olé lê lê lê lê lê lê oo
Lê lê o
O lê lê lê lê lê lê a
Lê lê a
Veio da África trazido pra cá
Foi pra cá (coro)
Trabalhou e aprendeu sem parar
Sem parar (coro)
Refrão
Hoje o negro é cultura popular
Popular (coro)
Tá no gingado, no gesto e no olhar
No olhar (coro)
Me dá meu dinheiro - d.p
Oi me dá meu dinheiro
Oi me dá meu dinheiro valentão
Oi me dá meu dinheiro valentão
Que no meu dinheiro ninguém põe a mão
Marinheiro só - d.p
Eu não sou daqui
Marinheiro só
Eu não tenho amor
Marinheiro só
Eu sou da Bahia
Marinheiro só
De São Salvador
Marinheiro só
Oh marinheiro, marinheiro
Marinheiro só
Quem me ensinou a nadar
Marinheiro só
Foi o tombo do navio
Marinheiro só
Ou foi o balanço do mar
Marinheiro só
http://www.capoeiradobrasil.com.br/musica.htm
aui tem virios toques de berinbal
Música
Confira abaixo algumas letras
de músicas cantadas na roda:
Capoeira que vem da Bahia - d.p
Capoeira que vem da Bahia, da cidade de São Salvador
Hoje eu mando um abraço pra ela e digo pro meu amor
Que hoje eu tô pra morrer de saudade, capoeira não voltou
Capoeira que meu mestre ensinou, o dinheiro não pode pagar
Capoeira não tem dia, nem tem hora pra jogar
Capoeira é no pau, no pé e na mão/É na ponta da faca é no facão (coro)
Capoeira é no pau, no pé e na mão/É na ponta da faca é no facão (coro)
Tico-Tico canta no mato, sabiá na laranjeira
Nunca vi roda de samba, oiaiá, sem jogo de capoeira
Capoeira é no pau, no pé e na mão/É na ponta da faca é no facão (coro)
Besouro preto – Mestre Mão Branca
Em Santo Amaro
Pelas bandas da Bahia
Besouro era falado pela sua valentia
Negro valente, era forte com touro
Usava brinco de ouro
Lenço preso no pescoço
Trazia seu berimbau e uma navalha no bolso
Besouro Preto foi falado na Bahia
Temido em Santo Amaro pela sua valentia
Besouro êhhhh, Besoura ahhhh
Besouro Preto, Besouro de Mangangá
Besouro êhhhh, Besoura ahhhh (coro)
No mundo inteiro
Não há que não ouviu falar
Besouro êhhhh, Besoura ahhhh (coro)
Apanha a laranja no chão tico-tico - d.p
Apanha a laranja no chão tico-tico
Quebre-me a cara, o dinheiro eu fico
Apanha a laranja no chão tico-tico (Coro)
Não é com a mão, nem é com o pé, é com o bico
Apanha a laranja no chão tico-tico (Coro)
Se meu amor for embora eu não fico
Apanha a laranja no chão tico-tico (Coro)
Minha toalha é de renda, é de bico
Apanha a laranja no chão tico-tico (Coro)
Capoeira Capu - d.p
Capoeira Capu
Maculelê, Maracatu (Coro)
Capoeira Capu
Maculelê, Maracatu (Coro)
Meu filho quando nascer vou perguntar pra parteira
O que é que o meu filho vai ser
O meu filho vai ser capoeira
Capoeira Capu
Maculelê, Maracatu (Coro)
A manteiga derramou - d.p
Vou dizer a meu sinhô/Que a manteiga derramou
E a manteiga não é minha/E a manteiga é de ioiô
[refrão]
A manteiga é de ioiô/Caiu na água e se molhou
[refrão]
A manteiga é do patrão/Caiu no chão e derramou
[refrão]
Aí, ai, ai, ai, Doutor - d.p
Ai, ai, ai, ai, doutor,
Velejando no mar eu vou, eu vou
Ai, ai, ai, ai, doutor,
Navegando no mar eu vou eu vou,
Ai, ai, ai, ai, doutor,
Berimbau tá tocando,
E a roda formando,
Eu sou capoeira,
Me chama que eu vou
Ai, ai, ai, ai, doutor,
Velejando no mar eu vou, eu vou
Ai, ai, ai, ai, doutor,
Navegando no mar eu vou eu vou,
Abalou capoeira, abalou. - d.p
Abalou capoeira abalou, o abalou vem abalar.
Abalou capoeira, abalou.
E abalou vem abalar.
Abalou capoeira, abalou./E abalou vai abalar.
Capoeira jogo praticado - d.p
E meu mano, o que foi que tu viu lá
Eu vi Capoeira matando, também vi Maculelê /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador
Sou discípulo qui aprende, sou mestre qui da lição
Na roda de Capoeira, nunca dei um golpe em vão/Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador/Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador
Manoel dos Reis Machado, ele e fenomenal
Ele e o mestre Bimba, criador da Regional /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador
Capoeira e luta nossa, da era colonial
Nasceu foi na Bahia, angola e Regional /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador
É da nossa cor – Mestre Mão Branca
Aue aue aue-e lele lelele lelelo
Aue aue aue-e lele lelele lelelo
Ta no sangue e na raça Brasileira, Capoeira /É da nossa cor
O berimbau /É da nossa cor
O pandeiro /É da nossa cor
O atabaque /É da nossa cor
O reco-reco /É da nossa cor
O agogô /É da nossa cor
É defesa ataque - d.p
Capoeira/É defesa ataque/é ginga de corpo/é malandragem
repete
O maculelê é a dança do pau
Na roda de capoeira quem comanda é o berimbau
Capoeira!
É defesa ataque/é ginga de corpo/é malandragem
Faca de tucum - d.p
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Diz a história, que mataram seu Besouro
foi na Bahia, Santo Amaro em Salvador
morreu deitado dentro de rede de corda
de nada valeu mandinga da traição não se salvou.
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Corpo fechado, magia com reza forte
na vida não levava lição de ninguém
cordão de ouro, também chamado Besouro
hoje joga capoeira com os mestres do além
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Dormi sonhando com o berimbau tocado
vejo uma roda com Besouro e Paraná
fico lembrando desses mestres do passado
sinto um desejo danado de capoeira jogar.
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Educação na capoeira – Mestre Mão Branca
De que adianta ter estudo? /De que adianta ter estudo?
Se eu posso me comparar /pois eu também sou doutor
nessa arte popular /Eu pego meu berimbau
o atabaque e o pandeiro /E me jogo nesse mundo
prá aprender ser mandingueiro /E vocês que são formados
que dizem ter educação /Às vezes vocês não vêem
o que eu presto atenção /Vejo crianças sendo mortas
e jogadas no porão /O que elas pegam prá comer
é o que você joga no chão /Pois a minha educação
não foi a escola quem me deu /quem me deu foi a capoeira
Hoje eu agradeço a Deus /Adeus escola, meu mano /berimbau tá me chamando
Ia Ia Io Io - d.p
Menino com quem tu aprendeu
Menino com quem tu aprendeu
Aprendeu a jogar Capoeira aprendeu
Quem te ensinou já morreu
Quem te ensinou já morreu
0 seu nome esta gravado
Na terra onde ele nasceu
Salve o Mestre Bimba
Salve a ilha de Maré
Salve o Mestre que me ensinou
A mandinga de bate com o pé
Mandingueiro cheio de malevolência
Era meu mestre ligeiro
Jogava conforme a cadencia
Do toque do berimbau
Salve o Mestre Bimba
Criador da Regional
Salve o Mestre Bimba
Criador da Regional
laiàioiô
laiàioiô
laiàioiô
Aprendeu Meia-lua aprendeu
Martelo e Rabo de Arraia
Jogava no pe da ladeira
Muitas vezes na beira da praia
Salve São Salvador Salve a
Ilha de Maré
Salve o Mestre que me ensinou
a mandinga
De bater com o pé
Toda Bahia chorou - d.p
Toda a Bahia chorou
Toda a Bahia chorou
No dia que a capoeira de angola perdeu seu protetor
Mestre Pastinha foi embora
Oxalá que o levou
Lá pras terras de aruanda
mas ninguém se conformou
chorou general menino
chorou mocinha doutor
preta velha feiticeira
e o grande babalaô
Berimbau tocou iúna
Num toque triste de morte
a capoeira foi jogada
ao som da triste canção
Da boca do mandingueiro
de dentro do coração
Mas não houve na Bahia
quem não cantasse esse refrão
Mas não houve na Bahia
quem não cantasse esse refrão
Iê, vai lá menino
mostre o que o mestre ensinou
Mostre que arrancaram a planta
mas a semente brotou
E se for bem cultivada
dará bom fruto
e bela flor
Ai, ai, ai dê
Mestre Pastinha, eu cantei prá você
Povo de Luanda – Mestre Mão Branca
Ai negro rezava /Pedindo paz a Deus do céu
e na prece ele chorava /dizendo que a vida era cruel
Acorrentado na senzala /se ajoelhava ao chão
Muitas vezes lamentava /Não entendia a razão
de todo aquele sofrimento /de tanta judiação
Povo de Luanda /um dia lutou e venceu
Conquistou sua liberdade /que ele sempre mereceu
Negro era castigado /pelo chicote do feitor
olhando a ferida ele chorava /sentindo sozinho a sua dor
Trabalhava sem parar /preso no canavial
naquele tempo ele era visto /como outra espécie de animal
Povo de Luanda /um dia lutou e venceu
Conquistou sua liberdade /que ele sempre mereceu
Negro foi muito valente /ao fugir de seu senhor
na esperança de liberdade /nas matas se refugiou
Povo de Luanda /um dia lutou e venceu
Conquistou sua liberdade /que ele sempre mereceu
No quilombo dos Palmares /cantava junto uma nação
Salve, salve o Rei Zumbi /Viva o fim da escravidão
Povo de Luanda /um dia lutou e venceu
Conquistou sua liberdade /que ele sempre mereceu
Louvor a Pastinha (Tony Vargas)
"Certa vez, perguntaram a seu Pastinha o que era a capoeira.
Mestre velho e respeitado, ficou um tempo calado, revirando a sua alma,
se virou e respondeu com calma em forma de ladainha
'A capoeira é um jogo, é um brinquedo,
é se respeitar o medo e dosar bem a coragem.
é uma luta, é manha de mandingueiro,
é o vento no veleiro,
é lamento na senzala.
Um berimbau bem tocado
O riso de menininho
A capoeira é vôo de um passarinho
é bote de cobra coral
Sentir na boca
Todo o gosto do perigo
E sorrir para o inimigo
Apertar a sua mão
é o grito de Zumbi
Ecoando no Quilombo
é se levantar de um tombo
Antes de tocar o chão
é o ódio
E a esperança que nasce
O tapa que explodiu na face
foi arder no coração
é enfim
Aceitar o desafio
Com vontade de lutar
Capoeira é um pequeno navio
Solto nas ondas do mar'"
Capoeira na Lagoa – Mestre Mão Branca
Capoeira quando vem lá da lagoa
Cuidado moço com o balanço da canoa
Ô capoeira faça tudo que quiser
Só não maltrate o coração dessa mulher
Ô capoeira quando vem lá das Gerais
Cuidado moço com o balanço do rapaz
Meu orgulho – Prof. Eros e Passarinho
O meu orgulho é ver meu mestre jogar/ Quando ele joga é aquela euforia
É tanta gente querendo chegar/ Esta é a minha alegria
Não mexa com o velho/ Que ele é mandingueiro
Não desafie seu mestre/ Que é falta de respeito
Quem não tem o segredo/ Não pode ensinar
Tem que ser discípulo/ Para mestre chegar
Refrão
Irmão ou amigo/ Um bom companheiro
Um pai sempre forte/ Em todos os conceitos
Por nosso Pastinha/ Ou Mestre Bimba
Fará sacrifícios / Mãe, viva a capoeira.
Amor de capoeira - Mestre MãoBranca
É difícil perder/ e até superar
Quando o amor vai embora / Faz o capoeira chorar
Ela foi / Foi-se embora
Pra onde / Eu não sei
Eu só sei / Que ela foi
Uma mulher que amei
Mas aí tem o ditado/ De domínio popular
Passar ou passar mal/ Tudo na vida é um passar
O le lê O le lê
O le lê O la la
Quando o amor vai embora/ Faz o capoeira chorar
Passar bem ou passar mal/ Tudo na vida é um passar
O le lê O le lê
O le lê O la la
Hoje tenho consciência daquilo que Deus me deu
Entendi com coerência/ Foi ela quem me perdeu
O le lê O le lê
O le lê O la la
Aidê, negra africana – Mestre Mão Branca
Aidê era uma negra africana/Tinha magia no seu cantar
Tinha os olhos esverdeados/E sabia como cozinhar
Sinhozinho ficou encantado/Com Aidê ele quis se casar
Eu disse: Aidê não se case/Vá pro quilombo pra se libertar
Aidê, foge pra camugerê./Aidê, foge pra camugerê.
No quilombo de camugerê/Liberdade Aidê encontrou
Juntou-se aos negros irmãos/Descobriu um grande amor
Hoje Aidê canta sorrindo/Ela fala com muito louvor
Liberdade não tem preço/O negro sabe quem o libertou
Aidê, foge pra camugerê./Aidê, foge pra camugerê.
Sinhozinho que disse então/Com o quilombo eu vou acabar
Se Aidê não se casa comigo/Com ninguém ela pode casar
Aidê foge pra camugerê./Aidê foge pra camugerê.
Chegando em Camugerê/Sinhozinho se surpreendeu
O negro mostrou uma arma/Que na senzala se desenvolveu
O negro venceu a batalha/No quilombo Sinhozinho morreu
Aidê, foge pra camugerê./Aidê, foge pra camugerê.
Igreja do Bonfiim - d.p
Igreja do Bonfiim
Mercado modelo
Lagoa do Pelourinho
A baixa do sapateiro
Por falar em Rio Vermelho
Eu me lembrei foi do terreiro
Igreja de São Francisco
A Praça da Sé
Onde ficam as baianas
Vendendo acarajé
Por falar em Itapoan
E Lagoa do Abaeté
Camaradinha
Iê viva MeuDeus
Iê viva Meu Mestre
Iê quem me ensinou
Iê a capoeira
Negro Ilê – Mestre Mão Branca
Diga lá menino velho/ Do jeito que me contou
Como se faz essa ginga/ Como é que nego escapou
Se é maldade ou se é brinquedo/ De um tempo que já passou
Diga lá menino velho/ Oi me diga quem te ensinou
É nego ilê, é nego ilê/ Ilê, ilê, lele
É nego ilê, é nego ilê/ Ilê, ilê, lele
Meu senhor toma cuidado/ Não sei bem como é que é
Não sei de que lado veio/ Se é de angola ou de Guiné
Eu só sei que esse nego/ Pode lhe matar com o pé
Refrão
Meu patrão manda recado/ Pra fazenda e pro grotão
Reúne todos os soldados/ Vê se avisa o capitão
Que é pra ele ir bem armado/ E levar seu batalhão
Negro é bruxo da senzala/ E não quer ser escravo não
Meu berimbau camará - d.p
Prepara o arame/ Enverga a madeira de jequitibá
Traz a moeda cabaça, o caxixi da feira/ Que eu quero jogar
Meu berimbau ee/ Meu berimbau camará
Ele é enfeitado com laços de fitas e conchas do mar
Eu encanto o sereno/ Disfarço o veneno
Venço a solidão/ Rezo São Bento grande
São Bento pequeno/ Conforme a razão
Na roda o medo nos fala/ Moleque aprende a lição
Coragem nunca se cala/ Vence quem tem coração
Com o pé na senzala negro se ajoelha fazendo oração
Meu berimbau eê/ Meu berimbau camará
Ele é enfeitado com laços de fitas e conchas do mar
Vem menina vem/ Descendo a ladeira
No cais dourado vai ter capoeira pra jogar
Dança morena faceira/ Vagueia na beira domar
Nego vem de zonzeira vem da gameleira/ Chegou pra jogar
Na Bahia tem - d.p
Na Bahia tem/ Vou mandar buscar
Bimba e Pastinha
E Besouro Mangangá
Na Bahia tem/ Vou mandar buscar
Berimbau ligeiro
E ferro de engomar
Luanda ê - d.p
Luanda ê pandeiro
Luanda ê Pará
Teresa samba deitada
Idalina samba em pé
Oh lá no cais da Bahia
Na roda de capoeira
Não tem lelê não tem nada
Não tem lelê nem lalá
Oh Lala e laela
O lelê (coro)
Para roda capoeira (Mestre Itapoan)
Para roda capoeira/ Para vai ter que parar
Eu não paro/ já disse que não
Eu só paro esta roda/ Se o Mestre mandar
Ai eu jogo capoeira/ Aqui e em qualquer lugar
O meu Mestre foi Seu Bimba/ Criador da regional
Refrão
Dou martelo, vingativa/ Dou tesoura e coisa e tal
Esse é o jogo de Seu Bimba/ Esse é o jogo regional
Refrão
Meu amigo toca uma iúna/ Mas não jogue assim fechado
Isso não é jogo pra moleque/ É um jogo pra formado
Ajuda eu berimbau (Toni Vargas)
Ajuda eu berimbau/ Ajuda eu a cantar (repete)
Preto velho no tempo do cativeiro
Trabalhava o dia inteiro/ Na senzala a matutar
Uma maneira de domingo no terreiro/ Capoeira em sua dança ocultar
Refrão
Negro africano que é de sangue nosso irmão
Em terras brasileiras virou a capoeira
Pra sua libertação
E na província quiseram ela acabar
Mas como um broto de cana
Brotou e voltou a plantar
Saudade do capoeira - d.p
A saudade/ No coração do capoeira
É igual a uma rasteira/ Faz o berimbau parar
Entãovai tocar um toque de angola
Onde o capoeira chora/ Mesmo sem querer chora
Aí se vê/ O lamento de um guerreiro
Sem rumo sem paradeiro/ O poeta que aparece
Ele se esquece/ Que é forte e perigoso
Tira o lenço do pescoço/ E joga um verso no ar
E diz amor/ Por favor espere um pouco
Não vá me trocar por outro
Eu vou ali já volto já (coro)
Que de amor tou quase louco
Chora meu cativeiro - d.p
Chora meu cativeiro/ Meu cativeiro meu cativerá (repete)
Você diz que preto é feio/ Preto tem uma linda cor
Com preto você escreve/ Cartinha pro seu amor
Refrão
Quando for falar de preto/ Fale com educação
O defeito não é ser preto/ O defeito é ser ladrão
Refrão
A mulher pra ser bonita/ Não precisa se pintar
A pintura vem do cão/ A beleza Deus quem dá
Cor de mistério (M. Mão Branca)
Oi Nagô é uma cor de mistério
De mistério (coro)
Uma cor de luar
De luar (coro)
Olé lê lê lê lê lê lê oo
Lê lê o
O lê lê lê lê lê lê a
Lê lê a
Veio da África trazido pra cá
Foi pra cá (coro)
Trabalhou e aprendeu sem parar
Sem parar (coro)
Refrão
Hoje o negro é cultura popular
Popular (coro)
Tá no gingado, no gesto e no olhar
No olhar (coro)
Me dá meu dinheiro - d.p
Oi me dá meu dinheiro
Oi me dá meu dinheiro valentão
Oi me dá meu dinheiro valentão
Que no meu dinheiro ninguém põe a mão
Marinheiro só - d.p
Eu não sou daqui
Marinheiro só
Eu não tenho amor
Marinheiro só
Eu sou da Bahia
Marinheiro só
De São Salvador
Marinheiro só
Oh marinheiro, marinheiro
Marinheiro só
Quem me ensinou a nadar
Marinheiro só
Foi o tombo do navio
Marinheiro só
Ou foi o balanço do mar
Marinheiro só
Música
Confira abaixo algumas letras
de músicas cantadas na roda:
Capoeira que vem da Bahia - d.p
Capoeira que vem da Bahia, da cidade de São Salvador
Hoje eu mando um abraço pra ela e digo pro meu amor
Que hoje eu tô pra morrer de saudade, capoeira não voltou
Capoeira que meu mestre ensinou, o dinheiro não pode pagar
Capoeira não tem dia, nem tem hora pra jogar
Capoeira é no pau, no pé e na mão/É na ponta da faca é no facão (coro)
Capoeira é no pau, no pé e na mão/É na ponta da faca é no facão (coro)
Tico-Tico canta no mato, sabiá na laranjeira
Nunca vi roda de samba, oiaiá, sem jogo de capoeira
Capoeira é no pau, no pé e na mão/É na ponta da faca é no facão (coro)
Besouro preto – Mestre Mão Branca
Em Santo Amaro
Pelas bandas da Bahia
Besouro era falado pela sua valentia
Negro valente, era forte com touro
Usava brinco de ouro
Lenço preso no pescoço
Trazia seu berimbau e uma navalha no bolso
Besouro Preto foi falado na Bahia
Temido em Santo Amaro pela sua valentia
Besouro êhhhh, Besoura ahhhh
Besouro Preto, Besouro de Mangangá
Besouro êhhhh, Besoura ahhhh (coro)
No mundo inteiro
Não há que não ouviu falar
Besouro êhhhh, Besoura ahhhh (coro)
Apanha a laranja no chão tico-tico - d.p
Apanha a laranja no chão tico-tico
Quebre-me a cara, o dinheiro eu fico
Apanha a laranja no chão tico-tico (Coro)
Não é com a mão, nem é com o pé, é com o bico
Apanha a laranja no chão tico-tico (Coro)
Se meu amor for embora eu não fico
Apanha a laranja no chão tico-tico (Coro)
Minha toalha é de renda, é de bico
Apanha a laranja no chão tico-tico (Coro)
Capoeira Capu - d.p
Capoeira Capu
Maculelê, Maracatu (Coro)
Capoeira Capu
Maculelê, Maracatu (Coro)
Meu filho quando nascer vou perguntar pra parteira
O que é que o meu filho vai ser
O meu filho vai ser capoeira
Capoeira Capu
Maculelê, Maracatu (Coro)
A manteiga derramou - d.p
Vou dizer a meu sinhô/Que a manteiga derramou
E a manteiga não é minha/E a manteiga é de ioiô
[refrão]
A manteiga é de ioiô/Caiu na água e se molhou
[refrão]
A manteiga é do patrão/Caiu no chão e derramou
[refrão]
Aí, ai, ai, ai, Doutor - d.p
Ai, ai, ai, ai, doutor,
Velejando no mar eu vou, eu vou
Ai, ai, ai, ai, doutor,
Navegando no mar eu vou eu vou,
Ai, ai, ai, ai, doutor,
Berimbau tá tocando,
E a roda formando,
Eu sou capoeira,
Me chama que eu vou
Ai, ai, ai, ai, doutor,
Velejando no mar eu vou, eu vou
Ai, ai, ai, ai, doutor,
Navegando no mar eu vou eu vou,
Abalou capoeira, abalou. - d.p
Abalou capoeira abalou, o abalou vem abalar.
Abalou capoeira, abalou.
E abalou vem abalar.
Abalou capoeira, abalou./E abalou vai abalar.
Capoeira jogo praticado - d.p
E meu mano, o que foi que tu viu lá
Eu vi Capoeira matando, também vi Maculelê /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador
Sou discípulo qui aprende, sou mestre qui da lição
Na roda de Capoeira, nunca dei um golpe em vão/Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador/Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador
Manoel dos Reis Machado, ele e fenomenal
Ele e o mestre Bimba, criador da Regional /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador
Capoeira e luta nossa, da era colonial
Nasceu foi na Bahia, angola e Regional /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador /Capoeira
E jogo praticado na terra de São Salvador
É da nossa cor – Mestre Mão Branca
Aue aue aue-e lele lelele lelelo
Aue aue aue-e lele lelele lelelo
Ta no sangue e na raça Brasileira, Capoeira /É da nossa cor
O berimbau /É da nossa cor
O pandeiro /É da nossa cor
O atabaque /É da nossa cor
O reco-reco /É da nossa cor
O agogô /É da nossa cor
É defesa ataque - d.p
Capoeira/É defesa ataque/é ginga de corpo/é malandragem
repete
O maculelê é a dança do pau
Na roda de capoeira quem comanda é o berimbau
Capoeira!
É defesa ataque/é ginga de corpo/é malandragem
Faca de tucum - d.p
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Diz a história, que mataram seu Besouro
foi na Bahia, Santo Amaro em Salvador
morreu deitado dentro de rede de corda
de nada valeu mandinga da traição não se salvou.
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Corpo fechado, magia com reza forte
na vida não levava lição de ninguém
cordão de ouro, também chamado Besouro
hoje joga capoeira com os mestres do além
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Dormi sonhando com o berimbau tocado
vejo uma roda com Besouro e Paraná
fico lembrando desses mestres do passado
sinto um desejo danado de capoeira jogar.
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Faca de tucum matou Besouro Mangangá
Educação na capoeira – Mestre Mão Branca
De que adianta ter estudo? /De que adianta ter estudo?
Se eu posso me comparar /pois eu também sou doutor
nessa arte popular /Eu pego meu berimbau
o atabaque e o pandeiro /E me jogo nesse mundo
prá aprender ser mandingueiro /E vocês que são formados
que dizem ter educação /Às vezes vocês não vêem
o que eu presto atenção /Vejo crianças sendo mortas
e jogadas no porão /O que elas pegam prá comer
é o que você joga no chão /Pois a minha educação
não foi a escola quem me deu /quem me deu foi a capoeira
Hoje eu agradeço a Deus /Adeus escola, meu mano /berimbau tá me chamando
Ia Ia Io Io - d.p
Menino com quem tu aprendeu
Menino com quem tu aprendeu
Aprendeu a jogar Capoeira aprendeu
Quem te ensinou já morreu
Quem te ensinou já morreu
0 seu nome esta gravado
Na terra onde ele nasceu
Salve o Mestre Bimba
Salve a ilha de Maré
Salve o Mestre que me ensinou
A mandinga de bate com o pé
Mandingueiro cheio de malevolência
Era meu mestre ligeiro
Jogava conforme a cadencia
Do toque do berimbau
Salve o Mestre Bimba
Criador da Regional
Salve o Mestre Bimba
Criador da Regional
laiàioiô
laiàioiô
laiàioiô
Aprendeu Meia-lua aprendeu
Martelo e Rabo de Arraia
Jogava no pe da ladeira
Muitas vezes na beira da praia
Salve São Salvador Salve a
Ilha de Maré
Salve o Mestre que me ensinou
a mandinga
De bater com o pé
Toda Bahia chorou - d.p
Toda a Bahia chorou
Toda a Bahia chorou
No dia que a capoeira de angola perdeu seu protetor
Mestre Pastinha foi embora
Oxalá que o levou
Lá pras terras de aruanda
mas ninguém se conformou
chorou general menino
chorou mocinha doutor
preta velha feiticeira
e o grande babalaô
Berimbau tocou iúna
Num toque triste de morte
a capoeira foi jogada
ao som da triste canção
Da boca do mandingueiro
de dentro do coração
Mas não houve na Bahia
quem não cantasse esse refrão
Mas não houve na Bahia
quem não cantasse esse refrão
Iê, vai lá menino
mostre o que o mestre ensinou
Mostre que arrancaram a planta
mas a semente brotou
E se for bem cultivada
dará bom fruto
e bela flor
Ai, ai, ai dê
Mestre Pastinha, eu cantei prá você
Povo de Luanda – Mestre Mão Branca
Ai negro rezava /Pedindo paz a Deus do céu
e na prece ele chorava /dizendo que a vida era cruel
Acorrentado na senzala /se ajoelhava ao chão
Muitas vezes lamentava /Não entendia a razão
de todo aquele sofrimento /de tanta judiação
Povo de Luanda /um dia lutou e venceu
Conquistou sua liberdade /que ele sempre mereceu
Negro era castigado /pelo chicote do feitor
olhando a ferida ele chorava /sentindo sozinho a sua dor
Trabalhava sem parar /preso no canavial
naquele tempo ele era visto /como outra espécie de animal
Povo de Luanda /um dia lutou e venceu
Conquistou sua liberdade /que ele sempre mereceu
Negro foi muito valente /ao fugir de seu senhor
na esperança de liberdade /nas matas se refugiou
Povo de Luanda /um dia lutou e venceu
Conquistou sua liberdade /que ele sempre mereceu
No quilombo dos Palmares /cantava junto uma nação
Salve, salve o Rei Zumbi /Viva o fim da escravidão
Povo de Luanda /um dia lutou e venceu
Conquistou sua liberdade /que ele sempre mereceu
Louvor a Pastinha (Tony Vargas)
"Certa vez, perguntaram a seu Pastinha o que era a capoeira.
Mestre velho e respeitado, ficou um tempo calado, revirando a sua alma,
se virou e respondeu com calma em forma de ladainha
'A capoeira é um jogo, é um brinquedo,
é se respeitar o medo e dosar bem a coragem.
é uma luta, é manha de mandingueiro,
é o vento no veleiro,
é lamento na senzala.
Um berimbau bem tocado
O riso de menininho
A capoeira é vôo de um passarinho
é bote de cobra coral
Sentir na boca
Todo o gosto do perigo
E sorrir para o inimigo
Apertar a sua mão
é o grito de Zumbi
Ecoando no Quilombo
é se levantar de um tombo
Antes de tocar o chão
é o ódio
E a esperança que nasce
O tapa que explodiu na face
foi arder no coração
é enfim
Aceitar o desafio
Com vontade de lutar
Capoeira é um pequeno navio
Solto nas ondas do mar'"
Capoeira na Lagoa – Mestre Mão Branca
Capoeira quando vem lá da lagoa
Cuidado moço com o balanço da canoa
Ô capoeira faça tudo que quiser
Só não maltrate o coração dessa mulher
Ô capoeira quando vem lá das Gerais
Cuidado moço com o balanço do rapaz
Meu orgulho – Prof. Eros e Passarinho
O meu orgulho é ver meu mestre jogar/ Quando ele joga é aquela euforia
É tanta gente querendo chegar/ Esta é a minha alegria
Não mexa com o velho/ Que ele é mandingueiro
Não desafie seu mestre/ Que é falta de respeito
Quem não tem o segredo/ Não pode ensinar
Tem que ser discípulo/ Para mestre chegar
Refrão
Irmão ou amigo/ Um bom companheiro
Um pai sempre forte/ Em todos os conceitos
Por nosso Pastinha/ Ou Mestre Bimba
Fará sacrifícios / Mãe, viva a capoeira.
Amor de capoeira - Mestre MãoBranca
É difícil perder/ e até superar
Quando o amor vai embora / Faz o capoeira chorar
Ela foi / Foi-se embora
Pra onde / Eu não sei
Eu só sei / Que ela foi
Uma mulher que amei
Mas aí tem o ditado/ De domínio popular
Passar ou passar mal/ Tudo na vida é um passar
O le lê O le lê
O le lê O la la
Quando o amor vai embora/ Faz o capoeira chorar
Passar bem ou passar mal/ Tudo na vida é um passar
O le lê O le lê
O le lê O la la
Hoje tenho consciência daquilo que Deus me deu
Entendi com coerência/ Foi ela quem me perdeu
O le lê O le lê
O le lê O la la
Aidê, negra africana – Mestre Mão Branca
Aidê era uma negra africana/Tinha magia no seu cantar
Tinha os olhos esverdeados/E sabia como cozinhar
Sinhozinho ficou encantado/Com Aidê ele quis se casar
Eu disse: Aidê não se case/Vá pro quilombo pra se libertar
Aidê, foge pra camugerê./Aidê, foge pra camugerê.
No quilombo de camugerê/Liberdade Aidê encontrou
Juntou-se aos negros irmãos/Descobriu um grande amor
Hoje Aidê canta sorrindo/Ela fala com muito louvor
Liberdade não tem preço/O negro sabe quem o libertou
Aidê, foge pra camugerê./Aidê, foge pra camugerê.
Sinhozinho que disse então/Com o quilombo eu vou acabar
Se Aidê não se casa comigo/Com ninguém ela pode casar
Aidê foge pra camugerê./Aidê foge pra camugerê.
Chegando em Camugerê/Sinhozinho se surpreendeu
O negro mostrou uma arma/Que na senzala se desenvolveu
O negro venceu a batalha/No quilombo Sinhozinho morreu
Aidê, foge pra camugerê./Aidê, foge pra camugerê.
Igreja do Bonfiim - d.p
Igreja do Bonfiim
Mercado modelo
Lagoa do Pelourinho
A baixa do sapateiro
Por falar em Rio Vermelho
Eu me lembrei foi do terreiro
Igreja de São Francisco
A Praça da Sé
Onde ficam as baianas
Vendendo acarajé
Por falar em Itapoan
E Lagoa do Abaeté
Camaradinha
Iê viva MeuDeus
Iê viva Meu Mestre
Iê quem me ensinou
Iê a capoeira
Negro Ilê – Mestre Mão Branca
Diga lá menino velho/ Do jeito que me contou
Como se faz essa ginga/ Como é que nego escapou
Se é maldade ou se é brinquedo/ De um tempo que já passou
Diga lá menino velho/ Oi me diga quem te ensinou
É nego ilê, é nego ilê/ Ilê, ilê, lele
É nego ilê, é nego ilê/ Ilê, ilê, lele
Meu senhor toma cuidado/ Não sei bem como é que é
Não sei de que lado veio/ Se é de angola ou de Guiné
Eu só sei que esse nego/ Pode lhe matar com o pé
Refrão
Meu patrão manda recado/ Pra fazenda e pro grotão
Reúne todos os soldados/ Vê se avisa o capitão
Que é pra ele ir bem armado/ E levar seu batalhão
Negro é bruxo da senzala/ E não quer ser escravo não
Meu berimbau camará - d.p
Prepara o arame/ Enverga a madeira de jequitibá
Traz a moeda cabaça, o caxixi da feira/ Que eu quero jogar
Meu berimbau ee/ Meu berimbau camará
Ele é enfeitado com laços de fitas e conchas do mar
Eu encanto o sereno/ Disfarço o veneno
Venço a solidão/ Rezo São Bento grande
São Bento pequeno/ Conforme a razão
Na roda o medo nos fala/ Moleque aprende a lição
Coragem nunca se cala/ Vence quem tem coração
Com o pé na senzala negro se ajoelha fazendo oração
Meu berimbau eê/ Meu berimbau camará
Ele é enfeitado com laços de fitas e conchas do mar
Vem menina vem/ Descendo a ladeira
No cais dourado vai ter capoeira pra jogar
Dança morena faceira/ Vagueia na beira domar
Nego vem de zonzeira vem da gameleira/ Chegou pra jogar
Na Bahia tem - d.p
Na Bahia tem/ Vou mandar buscar
Bimba e Pastinha
E Besouro Mangangá
Na Bahia tem/ Vou mandar buscar
Berimbau ligeiro
E ferro de engomar
Luanda ê - d.p
Luanda ê pandeiro
Luanda ê Pará
Teresa samba deitada
Idalina samba em pé
Oh lá no cais da Bahia
Na roda de capoeira
Não tem lelê não tem nada
Não tem lelê nem lalá
Oh Lala e laela
O lelê (coro)
Para roda capoeira (Mestre Itapoan)
Para roda capoeira/ Para vai ter que parar
Eu não paro/ já disse que não
Eu só paro esta roda/ Se o Mestre mandar
Ai eu jogo capoeira/ Aqui e em qualquer lugar
O meu Mestre foi Seu Bimba/ Criador da regional
Refrão
Dou martelo, vingativa/ Dou tesoura e coisa e tal
Esse é o jogo de Seu Bimba/ Esse é o jogo regional
Refrão
Meu amigo toca uma iúna/ Mas não jogue assim fechado
Isso não é jogo pra moleque/ É um jogo pra formado
Ajuda eu berimbau (Toni Vargas)
Ajuda eu berimbau/ Ajuda eu a cantar (repete)
Preto velho no tempo do cativeiro
Trabalhava o dia inteiro/ Na senzala a matutar
Uma maneira de domingo no terreiro/ Capoeira em sua dança ocultar
Refrão
Negro africano que é de sangue nosso irmão
Em terras brasileiras virou a capoeira
Pra sua libertação
E na província quiseram ela acabar
Mas como um broto de cana
Brotou e voltou a plantar
Saudade do capoeira - d.p
A saudade/ No coração do capoeira
É igual a uma rasteira/ Faz o berimbau parar
Entãovai tocar um toque de angola
Onde o capoeira chora/ Mesmo sem querer chora
Aí se vê/ O lamento de um guerreiro
Sem rumo sem paradeiro/ O poeta que aparece
Ele se esquece/ Que é forte e perigoso
Tira o lenço do pescoço/ E joga um verso no ar
E diz amor/ Por favor espere um pouco
Não vá me trocar por outro
Eu vou ali já volto já (coro)
Que de amor tou quase louco
Chora meu cativeiro - d.p
Chora meu cativeiro/ Meu cativeiro meu cativerá (repete)
Você diz que preto é feio/ Preto tem uma linda cor
Com preto você escreve/ Cartinha pro seu amor
Refrão
Quando for falar de preto/ Fale com educação
O defeito não é ser preto/ O defeito é ser ladrão
Refrão
A mulher pra ser bonita/ Não precisa se pintar
A pintura vem do cão/ A beleza Deus quem dá
Cor de mistério (M. Mão Branca)
Oi Nagô é uma cor de mistério
De mistério (coro)
Uma cor de luar
De luar (coro)
Olé lê lê lê lê lê lê oo
Lê lê o
O lê lê lê lê lê lê a
Lê lê a
Veio da África trazido pra cá
Foi pra cá (coro)
Trabalhou e aprendeu sem parar
Sem parar (coro)
Refrão
Hoje o negro é cultura popular
Popular (coro)
Tá no gingado, no gesto e no olhar
No olhar (coro)
Me dá meu dinheiro - d.p
Oi me dá meu dinheiro
Oi me dá meu dinheiro valentão
Oi me dá meu dinheiro valentão
Que no meu dinheiro ninguém põe a mão
Marinheiro só - d.p
Eu não sou daqui
Marinheiro só
Eu não tenho amor
Marinheiro só
Eu sou da Bahia
Marinheiro só
De São Salvador
Marinheiro só
Oh marinheiro, marinheiro
Marinheiro só
Quem me ensinou a nadar
Marinheiro só
Foi o tombo do navio
Marinheiro só
Ou foi o balanço do mar
Marinheiro só
LETRAS DE MÚSICAS DE CAPOEIRA
CAPOEIRABIISIEN SANOJA
19.4.2001 Mari "Duende" Luomi
Sanoja saavat kopioida vapaasti H:gin Yliopiston capoeiraseura Meia-lua:n jäsenet.
Toivottavaa on, että muut pyytäisivät materiaalin käyttöön luvan osoitteesta mari.luomi@helsinki.fi.
*) ("coro" = kuoron osuus)
PARANAUÊ
Paranauê, Paranauê, Paraná
Paranauê, Paranauê, Paraná (coro)*
LÁ VAI VIOLA
Tin tin tin, lá vai viola
Viola meu bem, viola
Tin tin tin, lá vai viola (coro)
Lá vai viola, viola
Tin tin tin, lá vai viola (coro)
Viola meu bem, viola
Tin tin tin, lá vai viola (coro)
(improvisoiden)
CAPOEIRA É
Capoeira é
Defesa, ataque, ginga de corpo, malandragem (coro)
Capoeira é
Defesa, ataque, ginga de corpo, malandragem (coro)
Capoeira on
puolustusta, hyökkäystä, vartalon gingaa, kavaluutta/oveluutta
O QUÊ É BERIMBAU?
O quê é berimbau?
A cabaça, o arame e um pedaço de pau
O quê é berimbau?
A cabaça, o arame e um pedaço de pau
Como é gostoso tocar berimbau
A cabaça, o arame e um pedaço de pau
Mikä o berimbau?
Cabaça, metallilankaa ja pätkä puuta
O NEGO DA LAPA
O nego da lapa ê, o nego da lapa-a
O nego da lapa ê, o nego da lapa-a (coro)
O nego da lapa ê, o nego da lapa-a
O nego da lapa ê, o nego da lapa-a (coro)
TU QUE É MOLEQUE
(Olha) tu que é moleque
Moleque é tu (coro)
(Olha) tu que é moleque
Moleque é tu (coro)
Sinä olet pojanvintiö
Pojanvintiö olet sinä
VIM DA BAHIA
Quando meu amor me deixou
Magoou, magoou, meu coração
Chorei de saudade, chorei de paixão.
Vim da Bahia pra lhe ver, vim da Bahia pra lhe ver
Vim da Bahia pra lhe ver, pra lhe ver,
Pra lhe ver, pra lhe ver, pra lhe ver.
Vim da Bahia pra lhe ver, vim da Bahia pra lhe ver (coro)
Vim da Bahia pra lhe ver, pra lhe ver, (coro)
Pra lhe ver, pra lhe ver, pra lhe ver. (coro)
Pra lhe ver, pra lhe ver,
pra lhe ver, pra lhe ver, pra lhe ver.
Pra lhe ver, pra lhe ver, (coro)
pra lhe ver, pra lhe ver, pra lhe ver. (coro)
Kun rakkaani jätti minut
Loukkasi, loukkasi sydäntäni
Itkin ikävästä, itkin rakkaudesta
Tulin Bahiasta sinut nähdäkseni, .....
sinut nähdäkseni, sinut nähdäkseni, ...
ANGOLA Ê
Angola ê-e-e, angola á-a-a
Meu berimbau tá me chamando pra jogar.
Angola ê-e-e, angola á-a-a (coro)
Meu berimbau tá me chamando pra jogar.
Angola ê-e-e, angola á-a-a
Berimbauni kutsuu minua pelaamaan.
ZUM-ZUM-ZUM
Zum, zum, zum, capoeira mata um
Zum, zum, zum, capoeira mata um (coro)
Zum, zum, zum, capoeira mata um
Zum, zum, zum, capoeira mata um (coro)
(Onde tem marimbondo
É zum, zum, zum (coro)
Onde tem marimbondo
É zum, zum, zum) (coro)
Zum, zum zum, capoeira on "tappavaa"
(Siellä missä on ampiaisia, on (myös) zum-zum-zum)
CALA BOCA MENINO
Cala boca menino
nje-nje-nje (coro)
Menino chorou
nje-nje-nje (coro)
(Ô) chora menino
nje-nje-nje (coro)
Menino chorou
nje-nje-nje (coro)
Turpa kiinni poika
njä-njä-njä
Poika itki
njä-njä-njä
Itke poika
njä-njä-njä
Poika itki
njä-njä-njä
PARA A RODA CAPOEIRA
Para a roda, capoeira
Para, vai ter que parar.
Eu não paro, eu já disse que não
Eu só paro essa roda se o meste mandar (olha ê)
Para a roda, capoeira (coro)
Para, vai ter que parar. (coro)
Eu não paro, eu já disse que não (coro)
Eu só paro essa roda se o meste mandar (coro)
Eu jogo capoeira aqui em qualquer lugar
O meu mestre foi seu Bimba, criador da regional (eu falei)
Para a roda, capoeira, ..... (coro)
Tu não me agarre, faça um jogo legal
Isso não é jiu-jitsu, isso aqui é regional
Para a roda, capoeira, ..... (coro)
Mestre Bimba não morreu, isso é muito natural,
Ele tá em qualquer roda, se o jogo é regional
Para a roda, capoeira, ..... (coro)
Lopeta roda
Lopeta, sinun täytyy lopettaa.
En lopeta, sanoin jo etten lopeta en
Lopetan tämän rodan vain jos mestre:ni käskee.
Pelaan capoeiraa täällä ja kaikkialla
Mestarini oli Bimba, regional:in kehittäjä
Älä tartu minuun kiinni, pelaa kivasti/hienosti
Tämä ei ole ju-jutsua, tämä on capoeiraa
Mestre Bimba ei ole kuollut, tämä on luonnollista
Hän on kaikissa rodissa, jos vain peli on regional:ia.
BOM JESUS DA LAPA
Bom Jesus da Lapa ê, Bom Jesus da Lapa á
Bom Jesus da Lapa ê, Bom Jesus da Lapa á (coro)
QUEM VEM LÁ SOU EU
Quem vem lá - sou eu, quem vem lá - sou eu
Berimbau bateu, capoeira sou eu.
Quem vem lá sou eu, quem vem lá sou eu (coro)
Berimbau bateu, capoeira sou eu. (coro)
Eu venho de longe venho de Itabuna
Jogo capoeira, meu nome é Suassuna.
Quem vem lá sou eu, quem vem lá sou eu (coro)
Berimbau bateu, capoeira sou eu. (coro)
Sou eu, sou eu
Quem vem lá? (coro)
Mas sou eu benevruto(?)
Quem vem lá? (coro)
Venho montando a cavalo
Quem vem lá? (coro)
Venho fumando charuto
Quem vem lá? (coro)
Mas sou eu, sou eu, ...
Kuka tulee tuolta - se olen minä, kuka tulee tuolta - se olen minä
Berimbau soi, olen capoeira
Kuka tulee tuolta...
Tulen kaukaa, tulen Itabunasta
Pelaan capoeiraa, nimeni on Suassuna
Kuka tulee tuolta...
Olen minä, olen minä
Kuka tulee tuolta?
Se olen minä ???
Kuka...
Tulen ratsastaen hevosella
Kuka...
'Tulen polttaen sikaria
Kuka...
ABALOU CAPOEIRA
Abalou capoeira, abalou
Abalou a desabalar
Abalou capoeira, abalou (coro)
Abalou a desabalar (coro)
Horjui, capoeira(n pelaaja) horjui
CAPOEIRA TEM MANDINGA
Capoeira tem mandinga, capoeira tem axé,
Capoeira luta nossa, capoeira o quê que é?
Capoeira tem mandinga, capoeira tem axé, (coro)
Capoeira luta nossa, capoeira o quê que é? (coro)
Capoeirassa on mangindaa, capoeirassa on axé:a
Capoeira (on) taistelu(laji)mme, capoeira, mitä se on?
VOU DIZER A MEU SENHOR
Vou dizer a meu senhor, que a manteiga derramou
Vou dizer a meu senhor, que a manteiga derramou (coro)
E a manteiga não é minha, é da filha do Ioiô.
Vou dizer a meu senhor, que a manteiga derramou (coro)
E a manteiga derramou, do Iaiá, do Ioiô.
Vou dizer a meu senhor, que a manteiga derramou (coro)
(improvisoiden)
Kerron herralleni, että voi kaatui/levisi
Kerron herralleni, että voi kaatui/levisi
Ja se voi ei ole minun, se on herran tytön.
Kerron herralleni...
Ja voi levisi, rouvan, herran
Kerron herralleni...
DONA LISA
Ô Dona Lisa não me pegue naõ
não me pegue, não me agarre, não me pegue não.
Ô Dona Lisa não me pegue naõ (coro)
não me pegue, não me agarre, não me pegue não. (coro)
Rouva Lisa älä nappaa minua
älä nappaa, älä tartu, älä nappaa, älä.
DONA MARIA COMO VAI VOCÊ?
Vai você, vai você (coro)
Dona Maria como vai você?
Vai você, vai você (coro)
Jogar bonito que eu quero ver.
Vai você, vai você (coro)
Dona Maria como vai vo(mi)cê?
Vai você, vai você (coro)
Jogar bonito que quero aprender
Vai você, vai você (coro)
(improvisoiden)
Kuuluu sinulle, kuuluu sinulle
Rouva Maria, mitä kuuluu sinulle?
Kuuluu sinulle, ...
Haluan nähdä kaunista peliä
Kuuluu sinulle, ...
Rouva Maria, mitä kuuluu sinulle?
Kuuluu sinulle, ...
Haluan oppia pelaamaan kauniisti.
EU NÃO SOU DAQUI
Eu naõ sou daqui
Capoeira (coro)
Eu sou de São Salvador
Eu sou de São Salvador (coro)
Eu fui discipulo de Bimba
Eu fui discipulo de Bimba (coro)
Foi ele quem me ensinou
Foi ele quem me ensinou (coro)
Eu quero ver
Capoeira (coro)
Eu quero ouvir o berimbau
Eu quero ouvir o berimbau (coro)
Eu quero ver a rasteira
Eu quero ver a rasteira (coro)
Angola e regional
Angola e regional (coro)
En ole täältä, capoeira
Olen Salvadorista
Olin Bimban oppilas
Hän opetti minua
Haluan nähdä, capoeiraa
Haluan kuulla berimbaun
Haluan nähdä rasteiran
Angolaa ja regionalia
MARINHEIRO SÓ
Eu não sou daqui
Marinheiro só (coro)
Eu não tenho amor
Marinheiro só (coro)
Eu sou da Bahia
Marinheiro só (coro)
De São Salvador
x2
Ö marinheiro, marinheiro
Marinheiro só (coro)
Quem te ensinou a nadar?
Marinheiro só (coro)
Foi um tombo do navio?
Marinheiro só (coro)
Ou foi um balanço do mar?
Marinheiro só (coro)
Ö lá vem lá vem
Marinheiro só (coro)
Lá vem ele vindo
Marinheiro só (coro)
Tudo de branco
Marinheiro só (coro)
Com seu bonezinho
Marinheiro só (coro)
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